segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mióporo


A Myoporum laetum, espécie originária da Nova Zelândia, pertence à família Scrophulariaceae e ao género Myoporum. É um arbusto que, desde que disponha do espaço, pode crescer até aos 10 metros de altura ou mais, tomando o aspeto de uma árvore de copa arredondada e espessa.
Foi introduzida com grande sucesso no litoral de Portugal, com fins ornamentais, sendo utilizada em sebes vivas por ser de crescimento muito rápido e aguentar bem as podas. É também resistente à seca, à salinidade e aos ventos fortes, podendo viver em solos arenosos. Por outro lado beneficia das temperaturas mais suaves características dos invernos costeiros pois não aguenta geadas.
Em tempos não muito distantes a Myoporum laetum tornou-se muito popular em certas estâncias de veraneio do litoral, tendo sido plantada entusiasticamente em redor de vivendas, parques de campismo e afins. Para tal contribuíram os viveiristas de plantas que promoveram esta espécie como substituto de outras mais dispendiosas e de crescimento mais lento, nomeadamente o buxo. Com o passar dos anos a Myoporum laetum perdeu a sua popularidade pois o seu rápido crescimento levou ao engrossamento dos seus ramos tornando as sebes menos compactas, ficando por vezes nuas na base.
Algures no tempo a planta assilvestrou-se pelo que agora podemos encontra-la naturalizada e convivendo com a flora local, em pequenos bosques, na beira dos caminhos e até em áreas urbanas. Apesar da presença dominante desta espécie em certos locais do país, tal parece dever-se principalmente ao seu cultivo de forma exagerada, numa determinada época. Em alguns países, no entanto, a planta é considerada invasora como acontece nos Estados Unidos, nomeadamente no estado da Califórnia.
Sendo um arbusto, a Myoporum laetum apresenta-se ramificado desde a base, podendo alguns dos caules fundir-se formando um único tronco aparente. Os caules e ramos jovens são lisos e de aspeto robusto, enquanto os mais velhos apresentam casca mais grossa, rugosa e fissurada ficando, por vezes, distorcidos e quebrados em virtude do peso que suportam.
As folhas, membranáceas e sem pelos dispõem-se nos caules de forma alternada; têm forma lanceolada, elíptica, ou obovada estreitando-se na base em direção ao pecíolo e apresentam um ápice agudo e ligeiramente curvo (acuminado); a margem é inteira, por vezes serrilhada na parte superior, sobretudo em folhas mais jovens. 
As folhas da Myoporum laetum são de cor verde brilhante e na página superior apresentam múltiplas glândulas puntiformes e translucidas, por vezes visíveis à vista desarmada e que libertam uma substancia toxica especialmente prejudicial para animais, principalmente bovinos, ovinos e caprinos, que possam inadvertidamente ingerir as folhas após a queda de ramos durante temporais ou depois das podas.
Aliás a palavra que designa o género deste arbusto Myoporum deriva do grego e alude precisamente às glândulas existentes nas folhas.
As folhas esmagadas são por vezes utilizadas como repelente de insetos.
As flores da Myoporum laetum estão providas de órgãos reprodutores masculinos e femininos funcionais e dispõem-se no topo de pedicelos finos, a partir das axilas das folhas.
As flores podem ser solitárias ou dispor-se em cimeiras densas com 5 a 10 flores campanuladas.
Cada flor, de tamanho diminuto, tem 5 pétalas brancas de formato arredondado, peludas no seu interior e completamente salpicadas por inúmeras manchas de cor purpura.
As 5 sépalas que formam o cálice são triangulares e sobrepõem-se ligeiramente na base. Os 4 ou 5 estames são bastante salientes e peludos.
Os frutos, reunidos em cachos, são carnudos, ovoides ou globosos.
Inicialmente de cor verde, os frutos tomam a cor purpura escuro quando maduros.
No interior dos frutos encontra-se um pequeno caroço de consistência óssea dentro do qual se encontra a semente. Os frutos são comestíveis e geralmente muito docinhos.

 Sinonímias:
- Myoporum tenuifolium auct., non G. Forst., Fl. Ins. 
Austr.: 44 (1786)
- Myoporum acuminatum auct., non R. Br., Prodr.: 515 (1810)

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Hortelã-pimenta

(Mentha piperita)

Hortelã-pimenta (Mentha piperita)
Perfil: caracterizada como uma planta perene resistente, bonita e muito aromática, a verdade é que existem várias espécies de hortelã-pimenta que emanam agradáveis aromas a manjericão, chocolate e limão, só para dar alguns exemplos. As suas folhas brilhantes e de um verde intenso contêm óleos essenciais com propriedades terapêuticas, especialmente indicadas para o tratamento de perturbações digestivas, inflamações, espasmos e dores gerais. Na cozinha, é um ingrediente privilegiado em sopas, molhos, sobremesas e várias bebidas, incluindo o chá.

Cultivo e cuidados: a hortelã-pimenta pode ser plantada com ramificações das suas próprias raízes e o seu crescimento veloz requer um canteiro delimitado ou então um vaso. Pouco tolerante em relação ao Inverno, está no seu auge nos meses mais quentes do ano.

Funcho

(Foeniculum vulgare)

Funcho (Foeniculum vulgare)
Perfil: caracterizado por hastes finas e altas que podem atingir um metro de altura, o funcho revela ainda, sempre no final do Verão, pequenas flores amarelas. As hastes, sementes e flores contêm óleos essenciais bastante condimentados, sendo utilizados em temperos e conservas diversas. A sua semente é ainda ingrediente habitual em pastelaria e, curiosamente, em chás digestivos. 

Cultivo e cuidados: quando comparado com outras ervas aromáticas, o funcho apresenta um processo de desenvolvimento bem mais longo e que ascende aos dois anos – no primeiro forma pequenos arbustos que, no ano seguinte, dão lugar às hastes, às flores e respetivas sementes. O funcho deve ser semeado ao ar livre a partir de Abril, num local com solo solto e muito solarengo.

Erva-cidreira

(Melissa officinalis)

Erva-cidreira (Melissa officinalis)
Perfil: no Inverno a erva-cidreira revela-se como um arbusto amplo com folhas esverdeadas e emana um delicioso aroma a limão; no Verão ostenta pequenas flores brancas. Contém fibras com elevado valor nutricional, os óleos essenciais citrolenal e citral, mas também taninos, saponinas e timol, cujas propriedades são antisséticas. A erva-cidreira é mais saborosa quando colhida fresca e é amplamente usada em chã, refrescos e sobremesas.

Cultivo e cuidados: o seu cultivo pode ser feito por divisão, necessitando principalmente de um local com muito sol e terra solta. No final do Inverno, a planta requer uma poda quase integral para que possa desenvolver uma nova folhagem.

Coentro

(Coriandrum sativum)

Coentros (Coriandrum sativum)
Perfil: apresentando-se em forma de arbusto com folhas recortadas e flores brancas delicadas, os coentros caracterizam-se pelas suas sementes picantes, recheadas de óleos essenciais e ácidos orgânicos. No entanto, também a sua folhagem verde é amplamente utilizada na cozinha.

Cultivo e cuidados: semeados preferencialmente em Abril, os coentros requerem uma terra solta e permeável, num local protegido mas solarengo. Durante a fase de crescimento pedem água abundante e a sacha periódica do solo. Depois de florescer em Junho, as sementes necessitam de um período de maturação que se prolonga até ao Outono – nessa altura, colhem-se os coentros antes de espigarem, caso contrário, todas as suas folhas caem.

Cebolinha

(Allium schoenoprasum)

Cebolinho (Allium schoenoprasum)
Perfil: uma planta bolbosa cujas folhas verdes e flores azuladas esféricas têm um sabor picante a alho-porro e são ricas em vitaminas A e C. Delicioso em saladas e temperos, sabe bem ter o cebolinho à mão de semear e de colher.

Cultivo e cuidados: semeada ou envasada, o cultivo do cebolinho requer um solo rico em nutrientes e com elevada exposição solar. Na Primavera limpam-se as folhas em preparação para a nova rebentação e no Verão os cuidados prendem-se com uma rega adequada. No Outono, esta planta pode ser retirada da terra, envasada e colocada numa janela, para continuar a desenvolver, mesmo no Inverno. A colheita deve ser moderada, uma vez que a sua folhagem é frágil e enfraquece facilmente.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cipó imbé

Filodendro
Nome científico - (Philodendron bipinnatifidum)
 Características gerais:
Plantas nativas de matas tropicais úmidas.
Muitas vezes é encontrada no alto, instalada em troncos mortos e ocos, de árvores, cujas raízes chegam até o solo em busca de nutrientes.
 Nomes populares – banana de macaco, banana de morcego, guaimbê,
Características - Planta arbustiva perene, com folhas grandes profundamente recortadas.
 Flores discretas em forma de espatas, coloração castanho avermelhadas.
Propagação – Por divisão dos filhotes que brotam lateralmente junto à planta mãe, ou por sementes.
Solo – A planta desenvolve-se com total vitalidade em solo rico em matéria orgânica,  com leve umidade.

Lírio Spindel lilja

O Lírio Spindel lilja embora apresentando flores delicadas, é uma planta rústica que se desenvolve perfeitamente no solo, sem muitos culidados.
Trata-se de uma planta anual, com emissão das flores geralmente por volta do mês de dezembro.
















lírio monalisa

Espécie favorita de lírio em todo o mundo, o lírio “Monalisa” tem uma aparência exótica com flores de cor rosa com manchas brancas nas bordas e têm pétalas elegantemente curvadas para fora, dando um ar de feminilidade a planta. É muito perfumada e possui flores enormes. Seu porte é relativamente pequeno e, portanto, excelente para a cultura em vaso. É extremamente bonito e muito resistente. Suas flores são enormes em relação ao tamanho da planta. A coloração é maravilhosa, e as flores cobrem apenas a metade superior da haste. Borboletas e beija-flores adoram os Lírios Monalisa deixando o visual do seu jardim ou varanda ainda mais com cara de natureza.
Lírio Monalisa é um dos mais populares tipos de lírios para jardins, pois estão entre os mais fáceis de plantar e realizar a manutenção. Além de ser muito resistentes, não precisam de estaqueamento e muito espaço, e não são exigentes com o solo, desde que seja bem drenado. Ideal para plantar no jardins perenes, em recipientes ou uso como flores de corte. São de hábito robusto e não necessitam de qualquer suporte. Ideal para jardins muito expostos.
2307608250 a26b0bcfe2 z F550x450 Como cuidar de lírio monalisa
Via Flickr

Características da Planta

  • Tamanho: 16-18cm • Resistência: Zonas: 3-9
  • Tipo de raiz: tuberosa
  • Flor: Lílas/Branco e rosa
  • Folhagem: Verde
  • Florada:  julho
  • Exposição: pode ser de pleno sol a sombra parcial
  • Altura: 20 cm
  • Espaçamento: 6-8 cm  entre plantas

Reprodução

Basta separa o bulbo de uma planta sadia, que deve ser dividida a cada três ou quatro anos, usando uma faca ou tesoura bem afiada e limpa, e proceder da seguinte maneira:
  1. Cavar um buraco seis centímetros de profundidade em uma jardineira, vaso ou canteiro;
  2. Inserir o bulbo no buraco, deixando a ponta para cima, apenas uns cinco centímetros permanecerá fora da terra;
  3. Cubra com terra até a planta ficar bem presa, regue com água.
Dica: Plante sempre na primavera, depois de a terra aquecer, dê preferência em plantar no período da tarde, em um dia ensolarado.

Irrigação

A hidratação deve ser frequente e profunda em qualquer solo bem drenado, no sol ou na sombra parcial, e para a alimentação da planta use amplo material orgânico, feito através de plantas e capim da estação, dando assim uma cobertura morta para manter as raízes bem nutridas e úmidas.

Poda

Esta espécie é uma das poucas flores que podem ser deixadas no chão durante o inverno e continuam a florescer ano após ano, em Julho. Podem ser podadas, mas não retire muito caule e folhagem com a flor, uma vez que estes são necessários para o crescimento da planta no próximo ano.
4823422406 7c99c2a8fa z F550x450 Como cuidar de lírio monalisa
Via Flickr

Adubação

Como o lírio Monalisa é resistente indicamos utilizar uma quantidade reduzida de adubo, e quando usar sempre prefira os líquidos e aplique apenas um terço do que há prescrito na embalagem do produto.

Pragas

Poucas são as pragas que infestam esta espécie de planta, o mais comum é o pulgão, que pode ser combatido com uma solução homeopática à base de canela e pó. Misture um pacote de cem gramas de canela em pó em um litro de água fervida, deixe descansar de um dia para outro e aplique sempre a noite.

Erva de Gato

Erva do gato ou  Catnip é uma planta parecida com a hortelã com flores roxas esbranquiçadas seu nome científico é Nepeta cataria. A Catnip, como é conhecida internacionalmente, tem nas suas folhas uma substância chamada Neptalactone, que age sobre o cerébro do seu gato, mais especificamente no Órgão do Jacobson que fica situado no céu da boca dos nossos bichanos. 
A erva de gato age no cérebro dos gatinhos, libera seu instinto de caçador,normalmente eles  ficam eufóricos e procuram caçar ratos invisíveis, ressalto aqui a catnip não é uma droga é usada praticamente em todos os  brinquedos dos felinos, principalmente em arranhadores para que os mesmos se sintam bem e associem que arranhar o arranhador deixa eles felizes.
Se você tem problemas com os gatos destruindo seu sofá mordendo suas visitas e você compre um vasinho de erva de gato ou mesmo a erva desidratada coloque em almofadas em cachepos e veja a mudança os gatos que normalmente são irrequietos e sem sossego ficam calmos e felizes.  
A erva de gato tambem é usada para chás com propriedades de auxiliar no combate a insonia e a flatulência, estão ai podemos perceber ela não é boa só para nossos bichanos mas também para nós humanos.
E  o melhor essa planta não é prejudicial a saúde de nossos gatos , pois há plantas que podem matar um  gato adulto como certas espécies de lirios, por isso pessoal cuidado com a planta que você tem em casa.



sábado, 1 de agosto de 2015

Oenothera

Oenothera
Pequenas (altura de 15cm) mas vistosas, estas flores amarelas florescem graças à exposição solar direta e uma rega quanto baste, mantendo-se bonitas e em flor da Primavera até ao início do Outono.

Callirhoe

Callirhoe
Não há nada que esta planta goste mais do que calor e terra seca – mesmo assim trepa cerca de 30cm e consegue produzir delicadas flores rosa choque, que darão um toque de cor e dinamismo a qualquer jardim de flores da Primavera até a meio do Verão.

Equinopes

Equinopes
Fácil de cultivar – necessita apenas de muito sol e uma terra bem drenada –
esta planta produz flores azuis metálicas num formato esférico que as torna realmente especiais. Com uma altura de 1m20cm, estas flores podem ser utilizadas em arranjos florais frescos ou secos. 

Erva-dos-carpinteiros

Erva-dos-carpinteiros
Também conhecida como mil-folhas, milenrama e milefólio, a erva-dos-carpinteiros é uma planta que pode atingir 1m20cm em termos de altura, sem necessitar de muito tempo de rega. Disponível em tons de branco, amarelo, vermelho, laranja e rosa, é uma flor perfeita para arranjos florais.

Lavanda

Lavanda
Bonita, colorida e perfumada, a lavanda desenvolve mais e melhor quanto menos água tiver. Amante do sol e de um solo bem drenado, esta planta pode chegar aos 90cm de altura.

Amsonia

Amsonia
Apesar de ser relativamente baixa e de não necessitar de muita água, isso não faz da amsonia uma planta menos bela – muito pelo contrário! Na Primavera apresenta flores de um azul claro e invulgar; e no Outono as suas folhas vestem-se de vários tons de dourado.

Gaillardia

Gaillardia
Uma planta vistosa, de cerca de 90cm de altura, que apresenta flores amarelas-avermelhadas, a gaillardia adora o calor e o sol direto, sendo próspera em qualquer tipo de terra mais seca. Uma planta que até contribui para a poupança de água!

Echinacea púrpura

Echinacea púrpura
Apesar de poder trepar até uma altura de 1m50cm, esta planta dá-se muito bem em solo seco. A luz solar direta contribui para o florescimento dos seus invulgares bolbos de cor púrpura durante grande parte do Verão, sendo ainda a planta ideal para atrair borboletas para o jardim.

Sedum

Sedum
Disponível em centenas de variedades – com destaque para folhas invulgares ou flores lindíssimas – são poucas as que não se dão bem em solo seco. Bem influenciada pelo sol, que é o principal requisito para a sua beleza, esta planta não é muita alta (45cm), mas engrandece qualquer jardim da Primavera até ao Outono.

Agastache

Agastache
De aspeto selvagem (talvez por isso dispense o excesso de água), a beleza desta planta de 1m20cm está nas suas flores de tons laranja, rosa e lilás, que vão embelezar qualquer jardim, sendo ainda uma atração para pássaros como o beija-flor.

Emília

(Plumbago auriculata)


A Bela Emília é também conhecida como jasmim azul, tem o nome científico de Plumbago auriculata e pertence à família das Plumbaginaceae. Trata-se de um arbusto semi lenhoso, com formas irregulares e muito ramificado. As flores são pequenas e tubulares, têm pétalas arredondadas e estão disponíveis na cor branca, azul claro e azul-escuro. A Bela Emília é, sem dúvida, um arbusto de baixo porte fundamental na composição e ornamentação de um jardim e pode ser utilizado como uma cerca viva junto de um muro ou parede que esteja a delimitar o seu espaço exterior.

Pitosporo

(Pittosporo tobira)


O Pitosporo tem o nome científico de Pittosporo tobira e pertence à família das Pittosporaceae. É um arbusto que pode atingir cerca de 3 metros de altura e é muito utilizado como cerca viva, impossibilitando os olhares e a atenção alheia. Trata-se de um arbusto muito ramificado, com folhas verdes e ovais de ponta arredondada, tronco sinuoso e flores brancas. O Pitosporo é um arbusto de alto porte que se constitui como uma mais-valia na constituição de um jardim à beira mar e na decoração do seu espaço exterior, pois faz com que este seja um local mais íntimo e reservado.

Uva do mar


(Coccoloba Uvifera)


A Uva do mar tem o nome científico de Coccoloba Uvifera e pertence à família das Polygonaceae. É um arbusto de fácil cultivo que cresce em solos arenosos, não é exigente com a irrigação e suporta os ventos fortes e as altas temperaturas. Trata-se de uma planta que chega a atingir cerca de 9 metros de altura, tem folhas verdes e redondas que apresentam uma nervura principal de cor vermelha. Os seus frutos são comestíveis ao natural ou dão origem a deliciosas geleias, doces ou vinhos. Esta planta é muito apreciada no mundo da jardinagem e isso deve-se à sua resistência e aparência tropical, o que transforma por completo a aparência e beleza de um jardim à beira mar plantado.

Beldroega da praia

(Portulacastrum Sesuvium)


A Beldroega da praia é a designação comum dada a várias espécies de plantas das famílias Aizoaceae, Urticaceae e Portulacaceae. Trata-se de uma planta perene que cresce nas áreas costeiras, chegando a atingir cerca de 7,5 a 20 metros de altura. Apresenta folhas verdes e brilhantes lanceoladas e as suas flores são de cor rosa ou roxa durante o ano inteiro. Esta planta cresce em terrenos argilosos, de calcário e arenito e exige um local quente e húmido para florescer corretamente. É de realçar que as folhas da Beldroega da praia são comestíveis e são muito utilizadas na medicina tradicional.

Ipoméia

(Ipomoea cairica)


A Ipoméia tem o nome científico de Ipomoea cairica e pertence à família das Convolvulaceae. É uma trepadeira muito rústica que apresenta um rápido desenvolvimento e, na maioria das vezes, possui flores de coloração rosa com um centro roxo. É uma planta que pode ser utilizada para cobrir uma treliça, pérgola, cerca ou muro. A Ipoméia é cultivada em pleno sol e dá-se bem em solos arenosos, sendo por isso muito encontrada ao longo da costa de uma praia ou em dunas costeiras. Ela distingue-se das demais por ser resistente ao vento, sal e calor e isso faz com que seja uma das mais utilizadas na decoração de um jardim à beira mar.

Murta

(Baccharis halimifolia)


A Murta tem o nome científico de Baccharis halimifolia e pertence à família das Asteraceae. Esta planta é a única da sua espécie que é capaz de atingir dimensões de árvore , uma vez que pode atingir cerca de 1,85 a 3,70 metros de altura. A Murta tem pequenas folhas verdes ovais e conjuntos de flores de cor verde e branca. A sua época de florescimento ocorre entre os meses de agosto e outubro e com isso surgem inúmeras borboletas e abelhas. Esta planta dá-se melhor num local húmido, com sombra parcial e exige um solo arenoso para crescer de uma forma saudável. A sua indiferença à água salgada do mar faz com que seja um arbusto ideal para ser utilizado num jardim à beira mar.