sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

jacarandá-do-campo

Nome Comum:
Pau-muchiba, guaximbé, jacarandá-do-campo, jacarandá-bico-de-pato, pau-muchiba, bico-de-pato, sapuva
Nome Científico:
Machaerium acutifolium
Grupo:
Árvores
Podendo atingir até 15 metros de altura, esta árvore possui casca grossa, profundamente fissurada. Trata-se de uma espécie hermafrodita cujas flores são polinizadas por pequenos insetos.
As folhas da Michaerium acutifolium são alternadas, compostas por 5 a 9 pares de folíolos grandes - até 12cm de comprimento, ovalados, pontiagudos. Suas flores são ramificadas (tipo panícula), pendentes, com até 100 flores de aproximadamente 5 mm de comprimento com o centro em um tom creme-esverdeada e pétalas avermelhadas.
Família: Leguminosae-Papilionoideae
Características: Árvore
Porte: de 5 a 15 metros de altura
Fenologia: Os frutos estão maduros de setembro a novembro.
Cor da flor: Avermelhadas
Cor da folhagem: verde bandeira
Ocorrência Florestas: Restinga, Mata Ciliar, Mata Paludosa, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual

Jasmim-brasileiro

Nome Comum:dipladênia, Mandevila, Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro, Tutti-frutti
Nome Científico:
Mandevilla splendens
Grupo:
Arbustos
Seu nome mais popular se origina de duas palavras gregas: diplos que significa duplo e aden que quer dizer glândula; por causa dos dois órgãos que produzem as secreções levadas até o ovário da flor. As folhas surgem em posição oposta ao longo das hastes que se prendem em qualquer lugar que lhes permita crescer. As flores, assemelhadas com trombetas, tem suas bordas dobradas para trás, abrindo nos entremos dos ramos em grupos de geralmente três ou quatro flores de grande tamanho, ultrapassando, as vezes dez centímetros de diâmetro. Preferem umidade alta e é tolerante aos ventos marítimos sendo aconselhada nos jardins costeiros.
No paisagismo pode ser utilizada para pergolados onde se busque uma sombra leve, já que não é uma espécie de grande densidade. Esta observação é importante porque muitas vezes são plantadas, em pérgulas, espécies de crescimento por demais vigoroso, que acabam por formar uma teia de ramos secos por baixo e uma boa florada quando contemplada desde fora. O que, digamos, não é muito atrativo para quem se refugia nesse ambiente procurando não apenas uma boa sombra mas, também, um local agradavelmente florido.

Sinônimos estrangeiros: mandevilla, pink allamanda (em inglês); dipladênia (em espanhol).
Família: Apocynaceae.
Características: trepadeira semi-lenhosa e volúvel.
Porte: Ramos de até 5 m.
Fenologia: Final da primavera, verão e outono.
Cor da flor: rosa com o centro amarelo e algumas brancas, vermelhas ou totalmente róseas.
Cor da folhagem: verde-escura, com folhas elípticas e coriáceas.
Origem: Sudeste do Brasil.
Clima: subtropical (quente e úmido).
Luminosidade: Meia sombra ou sol pleno
Autor: Raul Cânovas

cipó-de-cobra

Nome Comum:
cipó-de-sino, cipó-cambira, cipó-de-cobra, cipó-alho.
Nome Científico:
Mansoa difficilis.
Grupo:
Trepadeiras
Autor: Raul Cânovas
Ideal para revestir pérgulas nas regiões de clima quente; como outras integrantes desta família vegetal, pode ser utilizada mesmo em solos relativamente pobres.
Coroando muros é, igualmente, uma escolha perfeita quando damos preferência a cipós cor-de-rosa-forte que além do mais, atraem borboletas.
Outra vantagem do cipó-de-sino é o rápido crescimento.
Frequentemente é confundida com a Saritae magnifica, sendo esta última diferente, por ter folhas compostas sempre, por dois folíolos de textura coriácea; característica rara entre as Bignoniaceas.
Sinônimos estrangeiros: mansoa (em inglês); mansoa (em espanhol). 
Família: Bignoniaceae. 
Características: trepadeira semi-lenhosa com gavinhas. 
Porte: até 5 m. 
Fenologia: verão e outono. 
Cor da flor: rosa. 
Cor da folhagem: verde-médio. 
Origem: América do Sul, Brasil e Norte da Argentina. 
Clima: tropical/ subtropical (quente e úmido). 
Luminosidade: sol pleno em locais de clima frio e meia-sombra em regiões mais quentes. 

palmeira-dos-brejos

Nome Comum:
buriti, miriti, muriti, palmeira-dos-brejos.
Nome Científico:
Mauritia flexuosa.
Grupo:
Palmeiras
Autor: Raul Cânovas
A mais aquática das palmeiras amazônicas, pode ser chamada de árvore-da-vida, visto que fornece uma série de benefícios aos habitantes da planície amazônica e da planície do Orinoco.
Da medula é extraída a fécula que, depois de preparada, se converte em pão; os frutos, em natura ou, na forma de doces, são boas sobremesas; com a seiva destilada pelo tronco, se produz vinho; as folhas servem de cama e cobertura de choupanas.
Habita, geralmente, os igapós (terrenos baixos e inundados) e as margens dos rios e riachos, conhecidos como igarapés.
Lastimo que a poluição dos rios, ocasionada pelos detritos químicos e pelo petróleo, esteja mermando estes miritizais. Estranho, também, seu raro emprego no paisagismo.
Sinônimos estrangeiros: moriche, morete, cananguche, aguaje, carandai-guazu, ideuí, chomyia (em espanhol); moriche palm, buriti palm, ???tree of life??? (em inglês). 
Família: Arecaceae. 
Características: a palmeira mais abundante no Brasil, é de grande importância econômica regional. 
Porte: 20 a 35 m de altura. 
Fenologia: verão e começo do outono. 
Cor da flor: branca amarelada. 
Cor da folhagem: verde claro a médio. 
Origem: região tropical da América do Sul. No Brasil, habita regiões do cerrado próximo a mananciais, na região central; no Pantanal mato-grossense; e na região sul da bacia amazônica. São as chamadas veredas, onde ocorrem os buritizais. 
Clima: tropical e subtropical quente (não tolera o frio). 
Luminosidade: sol pleno (e muita água). 

bonina

Nome Comum:
Maravilha, boa-noite, bonina, batata-de-purga, bela-noite, pó-de-arroz, erva-de-santa-catarina, balsamina, maravilha-de-forquilha, beijo-de-frade, flor-de-quatro-horas
Nome Científico:
Mirabilis jalapa
Grupo:
Arbustos
Autor: Raul Cânovas
Talvez o mais curioso desta planta seja o fato de, no mesmo pé, floresce em diferentes cores; percebi que a variedade de flores amarelas, com o tempo, tende a mudar para tons róseos e a de flores brancas, quando o arbustinho fica adulto, tinge as pétalas de lilás. Mas independente da cor, são perfumadas a partir do período da tarde para atrair a mariposa- esfinge.

É rústica a tal ponto que se torna espontânea, inclusive em regiões litorâneas.
 
Sinônimos estrangeiros Four-o???clock (em inglês) dondiego-de-noche, donpedros, periquitos (em espanhol) belle-de-nuit (em francês) la bella di notte (em italiano) wunderblume (em alemão) 
Família Nyctaginaceae 
Características Herbácea arbustiva perene 
Porte 0,70 a 1,20 m 
Cor da flor Branca, amarela, vermelha, roxa, rósea ou matizada; na primavera, no verão e no outono. 
Cor da folhagem Verde-claro 
Origem Vales andinos do Peru 
Clima Subtropical/tropical (não suportam geadas) 
Luminosidade Pleno sol 

Noni

Nome Comum:
Noni
Nome Científico:
Morinda citrifolia
Grupo:
Árvores
Autor: Raul Cânovas
Cresce nas florestas tropicais, em solos arenosos ou pedregosos, nas ilhas do Oceano Pacífico, Polinésia Francesa, Porto Rico, Havaí, República Dominicana e Tahiti, onde é cultivada intensivamente. Tem-se disseminado nos trópicos graças as correntes cálidas no mar, já que suas sementes flutuam. Tudo é aproveitado dessa árvore, as sementes são laxativas, as folhas remediam artrite e problemas de pele, a casca do tronco é astringente, a raíz é indicada para a hipertenção e as flores se usam para refrescar os olhos,ou aquecidas para acalmar a tosse.
Mas é o fruto, com cheiro de queijo rançoso, que a está tornando tão popular, ao ponto de atribuir-lhe mais de cem propriedades, entre as quais a de ser antioxidante, regenerativa celular, desintoxicante e emagrecedora, quando utilizada na forma de sucos ou cápsulas. No Brasil, o noni, ainda está sob estudos científicos que comprovem sua eficacicia, portanto, antes de consumi-lo, procure o médico.
Consumida há mais de 2.000 anos no Oriente, a fruta cozida ou crua e preparada com sal ou com especiarias e aproveitada, inclusive como xampu, no combate aos piolhos. Uma curiosidade são as formigas-tecelãs ou tecedeiras, que fazem ninhos nas folhas desta planta. Elas protegem a planta dos insetos parasitas. O cheiro da fruta também atrai o morcego-da-fruta, que ajuda disseminar as sementes.
As pinturas feitas em batik são fixadas com uma cera, de cor castanho-púrpura extraida do tronco, na ilha de Java, Indonesia. No Havaí é extraída uma tintura amarelada das raizes, usada para tingir tecidos. Em outros países, a árvore serve como suporte das videiras e para fornecer sombra aos pés de café.
Pode ser mantida relativamente baixa podando-a e sendo usada em renques graças a beleza de sua fronde compacta, formada pelas folhas grandes e brilhantes.
Sinônimos estrangeiros: Indian mulberry, morinda, canary wood (em inglês); nono (em Tahiti); noni(em Havaí); nunaakai (na India); dog dumpling (em Barbados); mengkudu (em Indonesia e Malasia); apatot (nas Filipinas); kumudu (em Bali); pace (em Java).
Família: Rubiaceae.
Características: Árvore ou arvoreta com poderes medicinais.
Porte: 3 a 10m.
Fenologia: Ano todo.
Cor da flor: Branco.
Fruto: Oval, atinge de 4 a 7 cm e é verde inicialmente, muda para amarelo e por fim, fica quase branco, quando é colhido.
Cor da folhagem: Verde brilhante.
Origem: Sudeste asiático.
Clima: Tropical, subtropical.
Luminosidade: Sol pleno ou meia-sombra.