quarta-feira, 13 de abril de 2016

Gelsémino

  • Nome Comum:Gelsémino, falso-jasmim, jasmim-carolina
  • Nome Científico:Gelsemium sempervirens
  • Grupo:Trepadeiras
Autor: Raul Cânovas
Esta trepadeira, cuja flor é símbolo da Carolina do Sul, Estado localizado no Sudeste dos Estados Unidos, é longamente mencionada na medicina homeopática. No paisagismo, prefiro usá-la em cercas ou portões próximos dos acessos, para aproveitar melhor a fragrância de suas flores que atraem muitas borboletas. Seus ramos de tons avermelhados são finos e fortes, mas não conseguem suportar o peso de suas folhas coriáceas, por esse motivo é indispensável conduzi-la através de guias ou apoios. É interessante podá-la discretamente depois da florada, isto incentiva o florescimento futuro.
Apesar de muito chamativa, ela faz parte de uma longa lista de trepadeiras ignoradas no paisagismo. No nosso país dispomos de mais de uma centena de cipós que podem ser usados nos jardins nas mais diversas situações e, sem embargo, são levadas em conta apenas pouco mais de meia dúzia de espécies, tornando nossa paisagem um tanto monótona, quando poderia ser riquíssima graças à abundância da nossa flora.
Sinônimos estrangeiros: Yellow jessamine, jasmine, carolina jasmine, jessamine, trumpetflower, gelsemium, woodbine (em inglês); falso jazmín, jazmín real, jazmín de Carolina, gelsemio (em espanhol). 
Família: Loganiaceae. 
Características: Trepadeira semi-lenhosa e ramificada. 
Porte: Ramos com cerca de 6 m de comprimento, desde que com ajuda de suportes. 
Fenologia: Verão e outono. 
Cor da flor: Amarelo, às vezes com o centro alaranjado, em cachos e com formato de trombeta. Muito perfumada. 
Cor da folhagem: Verde-escuro e brilhante, podendo adquirir tons cúpreos no inverno. 
Origem: Sul dos Estados Unidos, México e América Central. 
Clima: Temperado/ subtropical 
Luminosidade: Sol pleno. 

Gazânia

  • Nome Científico:Gazania rigens
  • Grupo:Forração
Esta planta de forração foi batizada homenageando Teodoro de Gaza (1400 – 1478) filólogo e professor da Academia de Ferrara, na Itália. Se adapta melhor nas regiões com verões mais amenos e invernos frios, em solos muito bem drenados e arenosos. No litoral de Rio Grande do Sul é uma boa escolha adequando-se aos ventos marítimos onde pode ser empregada na fixação de dunas a exemplo da Austrália, onde se tornou sub espontânea e invasora nas praias do sul desse país. Sua aplicação nos jardins da Ilha da madeira e nos Açores, assim como em toda a costa mediterrânea é bastante habitual. A espécie sul-africana deu origem à inúmeros híbridos com as mais variadas tonalidades de flores que permanecem abertas durante o dia, sempre luzindo folhas longas com um lado cinza-prateado ou totalmente prateadas; entretanto, apesar de perene, deve-se tomar o cuidado de dividir as touceiras, separando as mudas e replantando-as em seguida no mesmo canteiro, que precisa ter seu solo adubado com matéria orgânica e um fertilizante fosfatado. Cultivada em espaços ensolarados e arejados não é atacada por pragas ou doenças; caso contrário pode ser afetada por oídio, ácaros e cochonilhas.

Sinônimos estrangeiros:
 treasure flower, coastal gazania, gazania, (em inglês); gazania, agazania, (em espanhol).
Família: Compositae.
Características: Herbácea perene.
Porte: 10 a 25 cm.
Fenologia: primavera, verão e outono.
Cor da flor: amarelo, alaranjado, róseo ou variegado.
Cor da folhagem: verde-escura na face principal e cinza-prata no reverso ou totalmente acinzentada.
Origem: África do Sul e Moçambique.
Clima: Temperado, subtropical (prefere inverno frios).
Luminosidade: sol pleno.

Jasmim-do-cabo

  • Nome Comum:Gardênia, Jasmim-do-cabo
  • Nome Científico:Gardenia jasminoides
  • Grupo:Arbustos
Com folhas brilhantes, coriáceas (com cutícula espessa), ovaladas, de coloração verde-escura e grandes flores brancas, cerosas e perfumadas. A floração ocorre em meados da primavera e início do verão e com o tempo as flores adquirem uma coloração em tons creme.
O nome gardênia foi atribuído a este gênero em homenagem ao botânico americano Alexander Garden. Existem cerca de 250 espécies conhecidas e elas podem ser cultivadas sem podas de adensamento, apenas de limpeza. Com maior ventilação a gardênia fica menos suscetível a doenças. Pode ser plantada isoladamente ou em grupos, podendo formar cercas-vivas. O ideal é realizar a poda após a floração.
O cultivo deve ser feito em sol pleno, solo fértil, levemente ácido, com boa drenagem, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares. Multiplica-se por estaquia de ramos semilenhosos após a floração.
Família: Rubiaceae 
Características: arbusto, cerca viva, flores perenes 
Porte: aproximadamente 2 metros de altura
Fenologia: primavera e verão
Cor da flor: branca
Cor da folhagem: verde-escura
Luminosidade: sol pleno, meia sombra
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, tropical, temperado
Ciclo de vida: perene
Origem: Ásia, China

triális

  • Nome Comum:triális, resedá-amarelo, brasileirinha, gusco, quaró, tintureira.
  • Nome Científico:Galphimia brasiliensis.
  • Grupo:Arbustos
Autor: Raul Cânovas
O triális, como é mais conhecido, é um arbusto resistente às condições mais adversas, só não suporta os frios rigorosos, com orvalhos matutinos que se transformam em geadas. De resto podemos considerá-lo como rústico e vigoroso; sua florada se estende desde a primavera até maio ou junho e o amarelo-dourado das pétalas é viçoso, especialmente se contrastado com as flores azuis da bela-emília.
Sinônimo estrangeiros: quaró (em espanhol).
Família: Malpighiaceae.
Características: arbusto rústico.
Porte: 1,60 a 2 m de altura e 1,5 m de diâmetro de copa.
Fenologia: primavera, verão e outono.
Cor da flor: amarela.
Cor da folhagem: verde-médio.
Origem: nordeste da Argentina, sul do Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
Clima: tropical/ subtropical (não tolera geadas).
Luminosidade: sol pleno.

Hipericão-rastejante

·         Nome Comum:Hipericão-rastejante, hipérico, rosa-de-Sharon, raio-de-sol, barba-de-arão, erva-de-são-joão
·         Nome Científico:Hypericum calycinum
·         Grupo:Arbustos
Autor: Raul Cânovas
Este arbusto é indicado para cobrir taludes, dando-lhes estabilidade e controlando a erosão do solo, nas regiões serranas do sul do país. Crescendo em terras relativamente pobres, porém bem drenadas, cobre grandes áreas sem necessidade de manutenção, já que não é afetada por pragas ou doenças, apenas precisa de uma boa poda no final dos invernos frios, para estimular os ramos novos que crescerão bem nos verões com altas temperaturas. Quando cultivada em vasos oferece um aspecto pendente muito interessante. Suas flores, com 10 centímetros de diâmetro, douradas com estames de cor alaranjado-intenso, são utilizadas para a obtenção de tinturas, usadas em tingimentos.

Desde o ponto de vista cenográfico recomendo usá-lo, no sul do Brasil, junto à Juniperus horizontalis,Verônica spicataLavandula officinalisCotoneaster horizontalis e Combretum fruticosum. O hipérico, associado com estas, formando grandes “manchas” terá um destaque formidável durante a florada, transformando barrancos e locais íngremes em locais bucólicos e intensamente floridos.

Sinônimos estrangeiros great St. John???s wort, Jerusalem star, Aaron???s beard, goldflower (em inglês); rose of Sharon (na Inglaterra); hipérico, hiperico rastrero, hipericón, hierba de San Juan, rosa de San Juan (em espanhol)
Família Clusiaceae
Características pequeno arbusto prostrado
Porte até 80 cm de altura e quase 2,00 m de diâmetro
Fenologia verão e outono
Cor da flor amarela brilhante
Cor da folhagem verde-escura ou azulada
Origem sudeste da Europa e oeste da Ásia (Turquia, Grécia e Bulgária) Hoje subespontânea em ilhas do Pacífico, Nova Zelândia, Grã Bretanha, Estados Unidos (especialmente na costa do Pacífico) e no Sul do continente americano, particularmente no Chile e Argentina
Clima temperado/ subtropical (resistente ao frio, mas é danificado por geadas, quando perde as folhas, brotando nos primeiros calores)
Luminosidade sol pleno ou sombra parcial (tolera sombra total, porém tem sua floração diminuída) 

palmeira-garrafa

·         Nome Comum:palmeira-garrafa, mascarena
·         Nome Científico:Hyophorbe lagenicaulis
·         Grupo:Palmeiras
Sempre que preciso idealizar um jardim, que será frequentado por crianças, penso em plantas com formas divertidas, diferentes e, até, um pouco bizarras. O conceito estético delas é diferente daquele dos adultos e é estimulado pelas coisas caricaturescas e engraçadas, ou as vezes, quem sabe, um pouco terrificantes. Meninos não prestam atenção nas árvores que tem em comum, meramente, um tronco e uma copa, mas naquelas em que esse tronco tem um formato distinto e estranho ou uma fronde meio louca com folhas enormes como a embaúba ou a coccoloba.
É aí que a palmeira-garrafa torna-se imprescindível, nesses meus projetos. Seu tronco grotescamente inchado lhe confere um aspecto inconfundível, devido à dilatação que apresenta na sua base e é complementado pelas meia dúzia de folhas arqueadas e grandes que possui. O nome Hyophorbe, deriva do grego “hys, hyos” = porco e “phorbe” = alimento; lagenicaulis é a forma latina de “lagoena” = garrafa e “caulis” = tronco. Como se fossem poucas as curiosidades desta palmeira, sua origem é também curiosa. Ela é nativa de uma ilha desabitada, localizada à 22 km da Ilha Mauricio; Round Island, com pouco menos do que dois quilômetros quadrados, sofre com os ventos quentes e úmidos que elevam a temperatura, nas áreas abertas, aos 50º durante o verão, caindo, no máximo aos 22º no inverno. Por este motivo é indicada, apenas, para regiões quentes de restinga ou fundo de vales, com solos arenosos, podendo ser, inclusive, salinos. Como seu desenvolvimento é lento, as adubações orgânicas devem ser fracas e as químicas feitas com fertilizantes de liberação controlada.
Sinônimos estrangeiros: Palma botella, (em espanhol); bottle palm, palmiste gargoulette,(em inglês); palmier bouteille, palmier bonbonne, (em francês); palackpálma, (em húngaro); palma bottiglia, (em italiano); flaschenpalme, (em alemão).
Família: Arecaceae.
Características: Palmeira com tronco bojudo e acinzentado.
Porte: 3 a 5 metros, com 3 metros de diâmetro de coroa foliar.
Fenologia: Primavera / verão, com frutos violáceos.
Cor da flor: Alaranjadas e cheirosos.
Cor da folhagem: Verde escuro, com o nervo central amarelo .
Origem: Ilhas Mascarenhas, particularmente na Ilha Redonda (Round Island), no Sudoeste do Oceano Índico.
Clima: Tropical / subtropical, mas não suporta geadas.

Luminosidade: Pleno sol ou meia-sombra.

chapéu chinês

·         Nome Comum:chapéu chinês, chapéu de mandarim.
·         Nome Científico:Holmskioldia sanguinea.
·         Grupo:Arbustos
Autor: Raul Cânovas
Às vezes é necessário pensar como um fotografo ou, até, como um cineasta que, com a câmera na mão, procura o melhor ângulo para retratar ou filmar uma determinada cena. Com plantas acontece algo parecido, elas possuem pontos de vista mais ou menos favoráveis, por isso, é muito importante posicioná-las de maneira, que mostrem sua face mais interessante.
Em se tratando deste arbusto a posição ideal é aquela situada em locais mais altos, como a crista de um talude ou uma grande jardineira que possamos contemplá-la alçando nosso olhar; os ramos compridissimos e sempre reclinados nos levam a imaginar que o chapéu-chinês está fazendo uma majestosa reverencia, quem sabe com uma pitada de doce malicia, para atrair beija-flores.

Sinônimos estrangeiros: para sol flower, cup and saucer, chinese-hat-plant (em inglês).
Família: Verbenacea.
Características: arbusto assimétrico cresce em qualquer suporte.
Porte: 3 a 5 m.
Fenologia: fim do verão e começo do outono.
Cor da flor: vermelha.
Cor da folhagem: verde escuro a médio.
Origem: Terras baixas do Himalaia.
Clima: subtropical de altitude.
Luminosidade: Sol pleno ou leve sombreamento. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

ipoméia-rubra

Nome Científico:Ipomoea horsfalliae
  • Grupo:Trepadeiras

  • Autor: Raul Cânovas
    Uma escolha interessante para revestir muros ou telas aramadas, orientados em direção do sol nascente.
    Embora rústica, floresce melhor em climas úmidos, livres de frio intenso. Seu crescimento é rápido requerendo condução logo após o plantio. Em pouco tempo apresentará uma folhagem brilhante e densa, vedando totalmente.
    Sinônimos estrangeiros cardinal creeper, prince???s vine, kuhio vine, morning glory.
    Características trepadeira semi-herbácea.
    Porte alcança até 7 a 8 m de comprimento.
    Fenologia primavera e verão.
    Cor da Flor rosa, tendendo ao bordô.
    Cor da folhagem verde-escura (brilhante).
    Origem Índia.
    Clima tropical / subtropical (não tolera frio e geada).
    Luminosidade sol pleno ou sombra parcial. 

    maria-sem-vergonha


    • Nome Comum:beijo, beijinho, maria-sem-vergonha, ciúmes, suspiro,sultanas, maravilha, beijo-turco, não-me-toque, balsamina, melindre.
    • Nome Científico:Impatiens walleriana.
    • Grupo:Forração
    Autor: Raul Cânovas
    É uma injuria, um ultraje o apodo maria-sem-vergonha, dado a essa herbácea nativa nos sopés das montanhas Livingstone e Inyanga, localizadas na Tanzânia e em Moçambique. A grande produção de sementes e o desenvolvimento rápido de suas populações, não é motivo para tratá-la dessa maneira, pelo contrario, a exuberância visual lhe daria o direito de ser conhecida apenas como impaciente, já que as cápsulas que guardam suas sementes se abrem ao simples toque, deixando claro o frenesi, a vontade de cobrir os campos com seu colorido singular.
    Sinônimos estrangeiros: impatiens, buzy lizzie, balsam, patiens lucy (em inglês); alegría de la casa, alegría del hogar, impatien, balsaminia, miramelindo, chinitos, chinos, gachupina, jasmincillo (em espanhol); balsamina, carolina, fior di vetro (em italiano); impatience, impatiente (em francês). 
    Família: Balsaminaceae. 
    Características: planta herbácea de folhas macias e flores muito ornamentais. 
    Porte: de 15 a 60 cm de altura. 
    Fenologia: quase o ano todo. 
    Cor da flor: rósea, vermelha, roxa, branca ou salmão. 
    Cor da folhagem: verde-escura. 
    Origem: leste da África, da Tanzânia a Moçambique. 
    Clima: tropical / subtropical (tolerante ao frio). 
    Luminosidade: sol pleno em regiões mais frias ou meia-sombra em locais mais quentes. 

    azevinho

    Nome Comum:azevinho, azevim, azevinheiro, pau-azevim, sombra-de-azevim
  • Nome Científico:Ilex aquifolium
  • Grupo:Arbustos

  • Está aqui uma planta tipicamente natalina na Europa e Estados Unidos, onde é usada para fazer coroinhas, colocadas nas portas das casas em dezembro. O costume é antigo e herdado dos celtas que transmitiram isto ao povos anglo-saxões e, também, dos povos nórdicos que a consagravam ao deus Baldur. Os druidas, sacerdotes celtas, cortavam com uma foice de ouro um ramo de azevinho, no solstício de inverno, por volta do dia 21 de dezembro, acreditando que, por suas folhas terem uma cor tão intensa mesmo no inicio do inverno, simbolizavam a vida eterna. Os romanos pré-cristãos o consideravam uma planta do deus Saturno cuja festividade do Sol Invictus era celebrada no dia 25 de dezembro; por este motivo, a planta ficou sempre profundamente associada ao Natal.

    Atualmente é costume, no Hemisfério Norte, pendurar ramos desta planta nas portas e janelas. Segundo uma tradição, se duas pessoas se cruzam diante desse enfeite, devem beijar-se.

    O azevinho, que tem um crescimento lento e pode viver mais de 100 anos, deve ser cultivado em regiões de invernos marcantes. É interessante lembrar que os paisagistas paulistas do século XIX o utilizavam bastante nos seus projetos. Atualmente existem híbridos, cultivados em Rio Grande do Sul, de porte baixo como: I. angustifolia, I. Ferox, I. cornuta e outros com folhas matizadas de amarelo ou cremes: I. aquifolium “argentea marginata”, I. aquifolium “aurea marginata”, I. aquifolium “Golden van Tol”, etc.
    Sinônimos estrangeiros: holly, Christmas holly,common holly, english holly, european holly, (em inglês); muérdago, ilex, acebo, (em espanhol); agrifoglio, aquifoglio, alloro spinoso, pungitopo maggiore (em italiano); Houx de Noël, (em francês); Ilex Weihnachten, (em alemão).
    Família: Aquifoliaceae.
    Características: arbusto ou arvoreta de formato cônico.
    Porte: 3,00 a 6,00 m.
    Fenologia: primavera.
    Cor da flor: Branca, melífera e perfumada, resultando em frutos vermelhos, apenas nas plantas femininas já que a espécie é dioica; muito decorativos, geralmente no outono.
    Cor da folhagem: verde bem escuro e brilhante. As folhas, com bordas dotadas nas margens de espinhos, são onduladas e coriáceas.
    Origem: Sul da Europa, até o N. de Alemanha, Norte da África e Oeste da Ásia, onde é encontrado em estado nativo ate a 1.500 metros acima do nível do mar.
    Clima: Temperado.
    Luminosidade: sol pleno ou meia-sombra.

    camarão-vermelho


    • Nome Comum:camarão-vermelho, camarão.
    • Nome Científico:Justicia brandegeana.
    • Grupo:Forração
    Autor: Raul Cânovas
    Tenho observado que é de rusticidade notável, suportando bem a falta de trato em espaços públicos onde, mesmo em locais menos ensolarados, desenvolve-se bem apesar de florir menos.
    Preferida por beija-flores e borboletas é recomendada para locais freqüentados por crianças.
    Nas regiões de serra, entre 200 e 1500 m acima do nível do mar, seu desenvolvimento é favorecido.
    Sinônimos estrangeiros: shrimp plant, Mexican shrimp plant, shrimp bush, false hop (em inglês); beloperone, planta camarón, camarón bermejo (em espanhol). 
    Família: Acanthaceae. 
    Características: planta herbácea (sub-arbustiva). 
    Porte: de 30 a 90cm de altura e área. 
    Fenologia: o ano todo, principalmente na primavera e verão. 
    Cor da flor: branca, com brácteas que variam de vermelhas a rosa-bronze (tom pastel). 
    Cor da folhagem: verde-médio. 
    Origem: México, Guatemala e Honduras. 
    Clima: tropical / subtropical (não tolera geadas). 
    Luminosidade: sol pleno ou sombra parcial. 

    palmeira-do-chile


    • Nome Comum:palmeira-do-chile.
    • Nome Científico:Jubaea chilensis.
    • Grupo:Palmeiras
    Autor: Raul Cânovas
    As homenagens que os botânicos fazem quando classificam um gênero, isto é, a hierarquia maior e homogênea a que uma planta pertence é, em alguns casos, extremamente acertada.
    Esta palmeira, por exemplo, foi batizada com o nome de Jubaea glorificando, dessa forma, o rei Juba II, que governou Numídia no início da era Cristã; esse reino estava localizado na região atual da costa oriental da Argélia.
    Juba casou com a filha de Cleópatra e Marco Antonio, era um erudito que incursionava em várias ciências, como a botânica; neste campo descobriu os poderes curativos das euphorbiaceas (Euphorbus fora seu médico).
    Mas voltando a esta palmeira, de tronco acinzentado, é bom saber que seus frutos (por volta de 10.000 em cada safra) são utilizados em doces típicos, assim como, também, a seiva que produz uma espécie de mel com alta concentração de açucares.
    Os arqueólogos chilenos acreditam que, na Ilha de Páscoa, os troncos eram usados para transportar os imensos moais; isto aconteceu até a extinção total da espécie, nessa pequena ilha vulcânica.
    Sinônimos estrangeiros: chilean wine palm, coquito palm, honey palm (em inglês); palma chilena, palma de coquitos, palma de miel cancán,lilla,glilla(em espanhol). 
    Família: Arecaceae. 
    Características: palmeira de aspecto notável, podendo atingir 400 anos. A idade é calculada contando as cicatrizes, que as folhas deixam no tronco, e dividindo esse número por oito. 
    Porte: até 30 m de altura. 
    Fenologia: demora entre 30 a 60 anos para florescer. 
    Cor da flor: púrpura. 
    Cor da folhagem: verde-escura. 
    Origem: costa e encostas montanhosas (ate 1400m de altura) da região central do Chile, entre os paralelos 30°e36°; é endêmica desse país. 
    Clima: subtropical/ temperado (tolera geadas). 
    Luminosidade: sol pleno. 

    tártago

    Nome Comum:jatrofa, tártago, pinhão-bravo, batata-do-inferno, perna-inchada
  • Nome Científico:Jatropha podagrica
  • Grupo:Arbustos

  • Seu aspecto incomum, e até um tanto grotesco graças ao seu tronco dilatado, chama muito a atenção, especialmente das crianças, sempre em busca de extravagâncias e bizarrias. Suas flores pequenas, formando numerosos ramalhetes, parecem vivos recifes de coral no meio do jardim e foram usadas tempos atrás no México e Estados Unidos para produzir tinturas vermelhas. Elas despontam no meio das folhas grandes, coriáceas e com tonalidade chamativa, permitindo-lhe um lugar de destaque nos jardins de cactos e suculentas, com solos bem drenados, complementados por pedras e formando patamares com diferentes alturas. Os frutos verdes e globosos completam uma silhueta muito original desta planta que não pode faltar no paisagismo das regiões secas ou com estiagens prolongadas. O nome deriva do grego iatros, médico e trophe, alimento e pous (podagrica) significa pé inchado.Contem uma substancia tóxica, a curcina, tornando-se venenosa se ingerida; entretanto atrai uma grande variedade de borboletas.
    Sinônimos estrangeiros: buddha belly plant, gout plant, purging-nut, guatemalan rhubarb, goutystalk nettlespurge, (em inglês); jatrofa, tártago, (em espanhol).
    Família: Euphorbiaceae.
    Características: arbusto leitoso e suculento.
    Porte: 50 a 80 cm, podendo alcançar 1 metro de altura.
    Fenologia: Primavera, verão, outono.
    Cor da flor: Vermelho, há uma espécie de flor amarela.
    Cor da folhagem: verde-escura e prateada por baixo.
    Origem: América Central (desde Guatemala até o Panamá) e Antilhas, (Bahamas, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana, São Cristóvão, Antígua, Santa Lúcia, Barbados, São Vicente, Granada e Trinidad e Tobago).
    Clima: Tropical/ subtropical .
    Luminosidade: sol pleno.

    jasmim-chinês


    • Nome Comum:jasmim-dos-poetas, jasmim-chinês, jasmim-de-inverno, jasmim-rosa
    • Nome Científico:Jasminum polyanthum
    • Grupo:Trepadeiras
    Os árabes o chamavam de “ysmin”, que podemos traduzir como flor branca e o Profeta Maomé, no século VII, recomendava que se plantasse uma muda, junto à porta da entrada das residências, do lado de fora, para receber o visitante com uma agradável fragrância de boas-vindas. Mais tarde quando foi criado o Califado de Córdoba, em Espanha, o poderoso Abderrahman III mandou trazer do Oriente Médio esta trepadeira para luzir nos jardins mouros.
    Foi assim que começou ser difundido, mais tarde, em toda Europa este jasmim que era desconhecido na Grécia Antiga e no Império Romano. Depois, durante o Renascimento Italiano, o célebre banqueiro e político Cosme de Médici o cultiva no seu “Il Giardino dei Semplici” em Florença, cuidando-o como uma de suas espécies favoritas e exaltando sua fama além das fronteiras.
    As flores do jasmim-dos-poetas são comestíveis e podem ser usadas em saladas ou nos chás, secas ou frescas. No paisagismo é ideal nas regiões de clima ameno, plantada para cobrir pérgulas ou arcos de entradas. Entretanto recomendo que fique longe das janelas de dormitórios ou salas de jantar, por causa do perfume forte que exala. 

    Sinônimos estrangeiros: Pink jasmine, white jasmine), (em inglês); jazmín de China, jazmín de invierno, jazmín real (em espanhol); jasmin rose, jasmin d'hiver (em francês); yasamin, gelsomino (em italiano) ysmin (em árabe).
    Família: Oleaceae.
    Características: Trepadeira semi-herbácea e ramificada.
    Porte: Ramos com cerca de 3 metros a, no máximo, 6 metros de comprimento, desde que com ajuda de suportes e amarrilhos.
    Fenologia: Outono e Inverno.
    Cor da flor: Branca por dentro, rosa por fora. Muito perfumada.
    Cor da folhagem: Verde escuro, na superfície superior e mais claro na inferior. Folhas compostas e lanceoladas.
    Origem: Oeste e Sul da China.
    Clima: Subtropical / temperado.
    Luminosidade: Sol pleno.