quinta-feira, 3 de março de 2016

ipoméia-rubra

Nome Científico:Ipomoea horsfalliae
  • Grupo:Trepadeiras

  • Autor: Raul Cânovas
    Uma escolha interessante para revestir muros ou telas aramadas, orientados em direção do sol nascente.
    Embora rústica, floresce melhor em climas úmidos, livres de frio intenso. Seu crescimento é rápido requerendo condução logo após o plantio. Em pouco tempo apresentará uma folhagem brilhante e densa, vedando totalmente.
    Sinônimos estrangeiros cardinal creeper, prince???s vine, kuhio vine, morning glory.
    Características trepadeira semi-herbácea.
    Porte alcança até 7 a 8 m de comprimento.
    Fenologia primavera e verão.
    Cor da Flor rosa, tendendo ao bordô.
    Cor da folhagem verde-escura (brilhante).
    Origem Índia.
    Clima tropical / subtropical (não tolera frio e geada).
    Luminosidade sol pleno ou sombra parcial. 

    maria-sem-vergonha


    • Nome Comum:beijo, beijinho, maria-sem-vergonha, ciúmes, suspiro,sultanas, maravilha, beijo-turco, não-me-toque, balsamina, melindre.
    • Nome Científico:Impatiens walleriana.
    • Grupo:Forração
    Autor: Raul Cânovas
    É uma injuria, um ultraje o apodo maria-sem-vergonha, dado a essa herbácea nativa nos sopés das montanhas Livingstone e Inyanga, localizadas na Tanzânia e em Moçambique. A grande produção de sementes e o desenvolvimento rápido de suas populações, não é motivo para tratá-la dessa maneira, pelo contrario, a exuberância visual lhe daria o direito de ser conhecida apenas como impaciente, já que as cápsulas que guardam suas sementes se abrem ao simples toque, deixando claro o frenesi, a vontade de cobrir os campos com seu colorido singular.
    Sinônimos estrangeiros: impatiens, buzy lizzie, balsam, patiens lucy (em inglês); alegría de la casa, alegría del hogar, impatien, balsaminia, miramelindo, chinitos, chinos, gachupina, jasmincillo (em espanhol); balsamina, carolina, fior di vetro (em italiano); impatience, impatiente (em francês). 
    Família: Balsaminaceae. 
    Características: planta herbácea de folhas macias e flores muito ornamentais. 
    Porte: de 15 a 60 cm de altura. 
    Fenologia: quase o ano todo. 
    Cor da flor: rósea, vermelha, roxa, branca ou salmão. 
    Cor da folhagem: verde-escura. 
    Origem: leste da África, da Tanzânia a Moçambique. 
    Clima: tropical / subtropical (tolerante ao frio). 
    Luminosidade: sol pleno em regiões mais frias ou meia-sombra em locais mais quentes. 

    azevinho

    Nome Comum:azevinho, azevim, azevinheiro, pau-azevim, sombra-de-azevim
  • Nome Científico:Ilex aquifolium
  • Grupo:Arbustos

  • Está aqui uma planta tipicamente natalina na Europa e Estados Unidos, onde é usada para fazer coroinhas, colocadas nas portas das casas em dezembro. O costume é antigo e herdado dos celtas que transmitiram isto ao povos anglo-saxões e, também, dos povos nórdicos que a consagravam ao deus Baldur. Os druidas, sacerdotes celtas, cortavam com uma foice de ouro um ramo de azevinho, no solstício de inverno, por volta do dia 21 de dezembro, acreditando que, por suas folhas terem uma cor tão intensa mesmo no inicio do inverno, simbolizavam a vida eterna. Os romanos pré-cristãos o consideravam uma planta do deus Saturno cuja festividade do Sol Invictus era celebrada no dia 25 de dezembro; por este motivo, a planta ficou sempre profundamente associada ao Natal.

    Atualmente é costume, no Hemisfério Norte, pendurar ramos desta planta nas portas e janelas. Segundo uma tradição, se duas pessoas se cruzam diante desse enfeite, devem beijar-se.

    O azevinho, que tem um crescimento lento e pode viver mais de 100 anos, deve ser cultivado em regiões de invernos marcantes. É interessante lembrar que os paisagistas paulistas do século XIX o utilizavam bastante nos seus projetos. Atualmente existem híbridos, cultivados em Rio Grande do Sul, de porte baixo como: I. angustifolia, I. Ferox, I. cornuta e outros com folhas matizadas de amarelo ou cremes: I. aquifolium “argentea marginata”, I. aquifolium “aurea marginata”, I. aquifolium “Golden van Tol”, etc.
    Sinônimos estrangeiros: holly, Christmas holly,common holly, english holly, european holly, (em inglês); muérdago, ilex, acebo, (em espanhol); agrifoglio, aquifoglio, alloro spinoso, pungitopo maggiore (em italiano); Houx de Noël, (em francês); Ilex Weihnachten, (em alemão).
    Família: Aquifoliaceae.
    Características: arbusto ou arvoreta de formato cônico.
    Porte: 3,00 a 6,00 m.
    Fenologia: primavera.
    Cor da flor: Branca, melífera e perfumada, resultando em frutos vermelhos, apenas nas plantas femininas já que a espécie é dioica; muito decorativos, geralmente no outono.
    Cor da folhagem: verde bem escuro e brilhante. As folhas, com bordas dotadas nas margens de espinhos, são onduladas e coriáceas.
    Origem: Sul da Europa, até o N. de Alemanha, Norte da África e Oeste da Ásia, onde é encontrado em estado nativo ate a 1.500 metros acima do nível do mar.
    Clima: Temperado.
    Luminosidade: sol pleno ou meia-sombra.

    camarão-vermelho


    • Nome Comum:camarão-vermelho, camarão.
    • Nome Científico:Justicia brandegeana.
    • Grupo:Forração
    Autor: Raul Cânovas
    Tenho observado que é de rusticidade notável, suportando bem a falta de trato em espaços públicos onde, mesmo em locais menos ensolarados, desenvolve-se bem apesar de florir menos.
    Preferida por beija-flores e borboletas é recomendada para locais freqüentados por crianças.
    Nas regiões de serra, entre 200 e 1500 m acima do nível do mar, seu desenvolvimento é favorecido.
    Sinônimos estrangeiros: shrimp plant, Mexican shrimp plant, shrimp bush, false hop (em inglês); beloperone, planta camarón, camarón bermejo (em espanhol). 
    Família: Acanthaceae. 
    Características: planta herbácea (sub-arbustiva). 
    Porte: de 30 a 90cm de altura e área. 
    Fenologia: o ano todo, principalmente na primavera e verão. 
    Cor da flor: branca, com brácteas que variam de vermelhas a rosa-bronze (tom pastel). 
    Cor da folhagem: verde-médio. 
    Origem: México, Guatemala e Honduras. 
    Clima: tropical / subtropical (não tolera geadas). 
    Luminosidade: sol pleno ou sombra parcial. 

    palmeira-do-chile


    • Nome Comum:palmeira-do-chile.
    • Nome Científico:Jubaea chilensis.
    • Grupo:Palmeiras
    Autor: Raul Cânovas
    As homenagens que os botânicos fazem quando classificam um gênero, isto é, a hierarquia maior e homogênea a que uma planta pertence é, em alguns casos, extremamente acertada.
    Esta palmeira, por exemplo, foi batizada com o nome de Jubaea glorificando, dessa forma, o rei Juba II, que governou Numídia no início da era Cristã; esse reino estava localizado na região atual da costa oriental da Argélia.
    Juba casou com a filha de Cleópatra e Marco Antonio, era um erudito que incursionava em várias ciências, como a botânica; neste campo descobriu os poderes curativos das euphorbiaceas (Euphorbus fora seu médico).
    Mas voltando a esta palmeira, de tronco acinzentado, é bom saber que seus frutos (por volta de 10.000 em cada safra) são utilizados em doces típicos, assim como, também, a seiva que produz uma espécie de mel com alta concentração de açucares.
    Os arqueólogos chilenos acreditam que, na Ilha de Páscoa, os troncos eram usados para transportar os imensos moais; isto aconteceu até a extinção total da espécie, nessa pequena ilha vulcânica.
    Sinônimos estrangeiros: chilean wine palm, coquito palm, honey palm (em inglês); palma chilena, palma de coquitos, palma de miel cancán,lilla,glilla(em espanhol). 
    Família: Arecaceae. 
    Características: palmeira de aspecto notável, podendo atingir 400 anos. A idade é calculada contando as cicatrizes, que as folhas deixam no tronco, e dividindo esse número por oito. 
    Porte: até 30 m de altura. 
    Fenologia: demora entre 30 a 60 anos para florescer. 
    Cor da flor: púrpura. 
    Cor da folhagem: verde-escura. 
    Origem: costa e encostas montanhosas (ate 1400m de altura) da região central do Chile, entre os paralelos 30°e36°; é endêmica desse país. 
    Clima: subtropical/ temperado (tolera geadas). 
    Luminosidade: sol pleno. 

    tártago

    Nome Comum:jatrofa, tártago, pinhão-bravo, batata-do-inferno, perna-inchada
  • Nome Científico:Jatropha podagrica
  • Grupo:Arbustos

  • Seu aspecto incomum, e até um tanto grotesco graças ao seu tronco dilatado, chama muito a atenção, especialmente das crianças, sempre em busca de extravagâncias e bizarrias. Suas flores pequenas, formando numerosos ramalhetes, parecem vivos recifes de coral no meio do jardim e foram usadas tempos atrás no México e Estados Unidos para produzir tinturas vermelhas. Elas despontam no meio das folhas grandes, coriáceas e com tonalidade chamativa, permitindo-lhe um lugar de destaque nos jardins de cactos e suculentas, com solos bem drenados, complementados por pedras e formando patamares com diferentes alturas. Os frutos verdes e globosos completam uma silhueta muito original desta planta que não pode faltar no paisagismo das regiões secas ou com estiagens prolongadas. O nome deriva do grego iatros, médico e trophe, alimento e pous (podagrica) significa pé inchado.Contem uma substancia tóxica, a curcina, tornando-se venenosa se ingerida; entretanto atrai uma grande variedade de borboletas.
    Sinônimos estrangeiros: buddha belly plant, gout plant, purging-nut, guatemalan rhubarb, goutystalk nettlespurge, (em inglês); jatrofa, tártago, (em espanhol).
    Família: Euphorbiaceae.
    Características: arbusto leitoso e suculento.
    Porte: 50 a 80 cm, podendo alcançar 1 metro de altura.
    Fenologia: Primavera, verão, outono.
    Cor da flor: Vermelho, há uma espécie de flor amarela.
    Cor da folhagem: verde-escura e prateada por baixo.
    Origem: América Central (desde Guatemala até o Panamá) e Antilhas, (Bahamas, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana, São Cristóvão, Antígua, Santa Lúcia, Barbados, São Vicente, Granada e Trinidad e Tobago).
    Clima: Tropical/ subtropical .
    Luminosidade: sol pleno.

    jasmim-chinês


    • Nome Comum:jasmim-dos-poetas, jasmim-chinês, jasmim-de-inverno, jasmim-rosa
    • Nome Científico:Jasminum polyanthum
    • Grupo:Trepadeiras
    Os árabes o chamavam de “ysmin”, que podemos traduzir como flor branca e o Profeta Maomé, no século VII, recomendava que se plantasse uma muda, junto à porta da entrada das residências, do lado de fora, para receber o visitante com uma agradável fragrância de boas-vindas. Mais tarde quando foi criado o Califado de Córdoba, em Espanha, o poderoso Abderrahman III mandou trazer do Oriente Médio esta trepadeira para luzir nos jardins mouros.
    Foi assim que começou ser difundido, mais tarde, em toda Europa este jasmim que era desconhecido na Grécia Antiga e no Império Romano. Depois, durante o Renascimento Italiano, o célebre banqueiro e político Cosme de Médici o cultiva no seu “Il Giardino dei Semplici” em Florença, cuidando-o como uma de suas espécies favoritas e exaltando sua fama além das fronteiras.
    As flores do jasmim-dos-poetas são comestíveis e podem ser usadas em saladas ou nos chás, secas ou frescas. No paisagismo é ideal nas regiões de clima ameno, plantada para cobrir pérgulas ou arcos de entradas. Entretanto recomendo que fique longe das janelas de dormitórios ou salas de jantar, por causa do perfume forte que exala. 

    Sinônimos estrangeiros: Pink jasmine, white jasmine), (em inglês); jazmín de China, jazmín de invierno, jazmín real (em espanhol); jasmin rose, jasmin d'hiver (em francês); yasamin, gelsomino (em italiano) ysmin (em árabe).
    Família: Oleaceae.
    Características: Trepadeira semi-herbácea e ramificada.
    Porte: Ramos com cerca de 3 metros a, no máximo, 6 metros de comprimento, desde que com ajuda de suportes e amarrilhos.
    Fenologia: Outono e Inverno.
    Cor da flor: Branca por dentro, rosa por fora. Muito perfumada.
    Cor da folhagem: Verde escuro, na superfície superior e mais claro na inferior. Folhas compostas e lanceoladas.
    Origem: Oeste e Sul da China.
    Clima: Subtropical / temperado.
    Luminosidade: Sol pleno.

    JACARANDÁ

    Nome Comum:JACARANDÁ, CAROBA, CAROB??O, CAROBA-BRANCA, JACARANDÁ-DE-MINAS, JACARANDÁ-PRETO
  • Nome Científico:Jacaranda cuspidifolia
  • Grupo:Árvores

  • Com cerca de cem espécies, o gênero jacarandá, cujo nome significa fragrante em tupi, está espalhado por Brasil, Uruguai e Argentina. Esta é uma árvore de porte baixo ou médio, emparentada com os ipês e, como elas, luzindo floradas com formato de trombetas espetaculares no inicio da primavera. Os beija-flores adoram! Ocorre espontaneamente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo até o Paraná, sobretudo na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Similar a o Jacaranda mimosaefolia, que ocorre no noroeste da Argentina e nordeste do Paraguai e Bolívia, pode ser empregada na arborização de ruas, praças e parques, além de, claro, jardins residenciais, suportando áreas degradadas, longas estiagens e sol forte.
    Para ocorrer uma floração intensa, perfumada e de cor fortemente violáceo, o inverno deve ser seco e frio, não sendo apropriada para a região litorânea, onde as temperaturas pouco variam. Dessa maneira, a árvore, com seus ramos nus se veste com folhas verde-claro junto às inflorescências roxo-azulado. Seus frutos são secos, de cor castanho e achatados, sendo chamados no Paraguai de “aplauso de mono” (ka’i Jepopete).
    Lembro do poema da romancista Isabel Vieira de Serpa e Paiva:
    Dona saudade andou, serena, colorindo
    De roxo e de lilás as árvores da rua.
    E as flores que, ao sabor do vento, vão caindo,
    Tecem amplo cendal sobre a calçada nua.
    Sinônimos estrangeiros: Tree genus, carob wood, (em inglês); jacarandá, jacaranda, gualanday, tarco, (na Argentina); Tarco, Gualanday, (na Bolivia); caroba, ka’aro, ka’i Jepopete, (no Paraguai).
    Família: Bignoniaceae.
    Características: árvore ornamental.
    Porte: 5 A 10 metros.
    Fenologia: setembro, outubro.
    Cor da flor: roxa azulada.
    Cor da folhagem: verde-clara.
    Origem: Brasil.
    Clima: tropical/subtropical.
    Luminosidade: sol pleno (suporta meia-sombra na juventude).

    cópsia

    Kopsia fruticosa

    • Nome Comum:cópsia, vinca-arbustiva
    • Nome Científico:Kopsia fruticosa
    • Grupo:Arbustos
    Este arbusto de porte grande, foi batizado em homenagem a Jan Kops (1765 – 1849), um botânico holandês, fundador da revista “Flora Batava, em 1800. Pena que não é difundida entre os paisagistas e amantes da jardinagem, chegando a ser uma raridade. A vi por primeira vez no Queen Sirikit Royal Botanic Gardens, em Chiang Mai, Norte da Tailândia. No sopé de uma montanha a rainha, que é casada com o rei Rama IX, governante do país desde 1950, criou, há quase vinte anos, uma coleção de plantas espalhadas em nada menos que 1.000 hectares. Depois disso só pude vê-la outra vez na casa de meu amigo e colega de profissão Marcelo Novais, em Jaguariúna, SP. Nas duas oportunidades fiquei com uma sensação muito boa. A cópsia não é uma planta espetacular, não chama a atenção pelas flores gigantes ou pelo porte escultórico, tampouco é bizarra. O que admirei nela é a delicada elegância de sua massa, coalhada dessas flores cor-de-rosa com o centro bem vermelho.
    É fácil de ser cultivada, apenas prefere sol e terrenos bem drenados, porque não suporta muita água. Realmente uma espécie que encanta!
    Sinônimo estrangeiros: shrub vinca, pink gardenia, pink kopsia, kopsia merah (em inglês); kambodscha (em Camboja).
    Família: Apocynaceae.
    Características: Arbusto.
    Porte: 3 a 4 m de altura e 2 m de diâmetro de copa.
    Fenologia: Primavera e verão e outono.
    Cor da flor: Rosa-claro, com o centro vermelho.
    Cor da folhagem: Verde escura.
    Origem: Índia, Mianmar, Tailândia, Indonésia, e Filipinas.
    Clima: Tropical/subtropical.
    Luminosidade: Sol pleno.
    Autor: Raul Cânovas

    Flor-de-abissínia

    • Nome Comum:Flor-de-abissínia, bálsamo alemão, cacto-japonês, cacto-da-abissínia
    • Nome Científico:Kalanchoe tubiflora
    • Grupo:Forração
    Autor: Raul Cânovas
    Está aí uma planta que lembra minha infância. Por causa da propagação extremamente fácil, e até espontânea, brincava com ela soltando as gemas localizadas no ápice das folhas, para reproduzi-la. E mesmo que não contasse com minha ajuda, as mudinhas cresciam por conta própria em volta da planta-mãe, deixando-me maravilhado. Apesar de não ser mais criança, continuo a me encantar com ela , contemplando-a nos lugares mais insólitos como, por exemplo, os telhados das casas coloniais em Parati ou nos espaços áridos, como marquises, convivendo com o tapete-inglês e o ripsális.
    Com um formato muito original, esta planta suculenta, classificada também como Briophyllum tubiflorum, possui folhas cilíndricas (por isto sua classificação tubiflora) e tigradas. As flores, que os beija-flores adoram, surgem nos extremos de cada planta e são exuberantes ao ponto de consumir as energias da planta, que sucumbe após a florada. Nos terrenos férteis apresenta um viço maior, segurando por mais tempo as folhas próximas a sua base. Entretanto quando úmidos demais e com pouca drenagem, dificilmente suporta muito tempo, apodrecendo suas raízes.
    No paisagismo, cabe em situações onde a manutenção e as regas são dificultadas pelo acesso complicado. Lajes, jardineiras onde a aproximação é trabalhosa, canteiros com pouquíssima profundidade, varandas em apartamentos de final de semana, e qualquer outro espaço onde seja complicada a conservação e não se tenha muito tempo para aguar as plantas. Nestas ocasiões, a flor-de-abissínia, que pertence ao gênero Kalanchoe compreendendo cerca de 200 espécies nativas, principalmente no continente africano, é quase imbatível.
    Sinônimos estrangeiros: chandelier plant, mother of million (em inglês); mamá de Miles (em espanhol).
    Família: crassulaceae.
    Características: herbácea perene para forrações.
    Porte: 0,30 a 0,80 cm.
    Fenologia: todas as estações, mas com maior ênfase no final do inverno.
    Cor da flor: róseo avermelhado.
    Cor da folhagem: verde-azuladas com manchas arroxeadas (suculentas).
    Origem: Madagascar.
    Clima: temperado/subtropical/ tropical (não tolera geadas).
    Luminosidade: sol pleno.