quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

flor-de-papagaio


  • Nome Comum:rabo-de-arara, flor-de-papagaio, norânteia
  • Nome Científico:Norantea guianensis
  • Grupo:Trepadeiras
Está ai uma das tantas plantas nativas pouco difundidas entre os paisagistas. Apesar de chamativa, especialmente graças a sua inflorescência que chega a um metro de comprimento, é raramente vista nos jardins. Os beija-flores e outros pequenos pássaros, são atraídos pelo néctar dessas flores de cor vermelho-alaranjado, com forma de espiga.

Vive, muitas vezes, de modo epífito na copa das árvores altas, onde ele pode chegar atamanho considerável e competir com a folhagem de seu hospedeiro. No entanto pode ser usada como uma forração exuberante ou como trepadeira, associada com árvores de médio a grande porte. Fernando Chacel (1931 – 2011) a usou muito em seus projetos, em áreas de restinga, no Rio de Janeiro. Embora rústica não suporta frio.

Sinônimos estrangeiros: red hot poker, red hot poker vine, (em inglês); fleur de guyane, vigne rouge, (em francês); vid colombiana, (em espanhol).
Família: Marcgraviaceae.
Características: trepadeira semi herbácea, com raízes adventícias.
Porte: até 8m de extensão.
Fenologia: ano todo, em regiões de clima quente, constante.
Cor da flor: vermelho-alaranjado.
Cor da folhagem: verde brilhante, com folhas coriáceas.
Origem: Trinidad e Tobago, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Norte do Brasil, nos Estados de Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima.
Clima: tropical/ subtropical.
Luminosidade: sol pleno.
Autor: Raul Cânovas

flor-de-são-josé


  • Nome Comum:Espirradeira, oleandro, loendro, loandro, loandro-da-índia, loureiro-rosa, adelfa, cevadilha ou flor-de-são-josé
  • Nome Científico:Nerium Oleander
  • Grupo:Arbustos
Autor: Raul Cânovas
Popular nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, é comum vê-la nos canteiros centrais das autopistas da Itália e da Espanha, costume adotado em cidades do Brasil, como é o caso de Porto Alegre. Conhecida como “adelfa” no mundo grego, muito antes da nossa era, foi chamada também de nerion, homenageando Nereu, um deus marinho, filho de Pontos e de Gaia, com poderes proféticos e grande sabedoria. Foi inspiração para o poeta Virgílio, autor da Eneida; descrita por Plínio, O Velho, na sua “Naturalis Historia”, publicado no ano de 77, em Roma e citada por Jean-Baptiste Rousseau, o grande poeta francês do século XVIII.
Durante a guerra da Argélia, (1954 – 1962) a guerrilha, que pleiteava a independência da França, usava a planta para contaminar os poços e cisternas e assim envenenar as tropas francesas de ocupação. Como toda a planta é tóxica, por causa dos seus princípios ativos, a oleandrina e a neriantina, seu efeito era devastador: pode ocasionar dores abdominais, vertigem, arritmia cardiaca, diarréia, sonolência, irritações na boca, náuseas, vômito, levando ao coma e, muitas vezes, à morte. O látex, inclusive, contém alcalóides (como a nerianthina) que incidem negativamente nos batimentos cardíacos.
Há uma série interminável de relatos de acidentes fatais, depois de ingerir partes da planta ou queimar folhas que produziam fumaça letal. Entretanto, minha experiência como velho jardineiro e sempre aprendiz de paisagismo me leva a dizer que nunca presenciei desgraças motivadas por esse lindo arbusto em toda a minha vida. É improvável que alguém a coma ou a use para queimar a suas folhas. Por isso, continuo a utilizá-la, especialmente em locais expostos aos fortes ventos, como coberturas de apartamentos ou jardins praianos. Além do mais, é pouco exigente em termos de fertilidade e outros manejos, apenas é aconselhável podas no outono para que a estrutura foliar apresente melhor e maior densidade, especialmente nas regiões onde os invernos são inexpressivos, mantendo temperaturas moderadas

Sinônimos estrangeiros: Oleander (em inglês); laurel-de-flor, adelfa (em espanhol); oleanderblater (em alemão); Ed-efla (em árabe). 
Família: Apocynaceae. 
Características: Arbusto de grande porte. 
Porte: 3 a 5m. 
Fenologia: Primavera/verão. 
Cor da flor: branca, rósea e vermelha (com fragrância). 
Cor da folhagem: verde-médio. 
Origem: Mediterrâneo: Norte da África, sudeste da Europa e sul da Ásia. 
Clima: Temperado, subtropical. 
Luminosidade: sol pleno. 

jasmim-do-imperador


  • Nome Comum:jasmim-do-imperador, flor-do-imperador
  • Nome Científico:Osmanthus fragrans
  • Grupo:Arbustos
Cultivada pelo mundo afora graças ao perfume frutado de suas flores pequenas, que lembram um pouco o cheiro doce do damasco e do pêssego, é muito prestigiada na culinária chinesa. Lá é aproveitada em bolinhos doces, geleias e licores. Um chá perfumado, chamado Gui Hua Cha, é também muito apreciado. O curioso é que, segundo os indianos, os insetos não gostam muito dessa fragrância, usada por eles como repelente.
Mas, no Ocidente, os perfumes elaborados com os óleos extraídos desta flor, especialmente da variedade thunbergii, que carrega uma tonalidade dourada, são apreciadíssimos. O Cassini, o Oh La La de Azzaro, o Escapade, de Calvin Klein e o muito caro 1000, lançado por Jean Patou em 1972, são os mais conhecidos, entre os muitos que utilizam o aroma do Osmanthus.
Recomendo que esse arbusto de formato colunar, que é quase uma arvoreta, seja plantado orientado ao sol da manhã, em terrenos bem drenados e levemente ácidos. Localizado na entrada de uma residência poderá oferecer sua doçura que tanto encantava Dom Pedro II.
Sinônimos estrangeiros: sweet olive, tea olive, fragrant olive, fragrant tea olive, cassia flower, cinnamon flower (em inglês); huã do gu, guìhua,'city flower' of Hangzhou, (em chinês); kinmokuse (em japonês); silang (em India).
Família: Oleaceae.
Características: arbusto lenhoso.
Porte: 4,00m a 7,00m.
Fenologia: primavera, verão, outono.
Cor da flor: creme, muito perfumada. Existem cultivares amarelos e alaranjados.
Cor da folhagem: verde escuro.
Origem: Himalaia, China, Taiwan e sul do Japão.
Clima: subtropical/temperado.
Luminosidade: meia-sombra, sol.
Autor: Raul Cânovas

oliveira


  • Nome Comum:oliveira
  • Nome Científico:Oleaeuropaea
  • Grupo:Árvores
A oliveira é venerada desde o período neolítico, quando aprenderam a extrair o óleo de suas azeitonas. A civilização minoana, que habitou a Ilha de Creta até 1500 a.C., prosperou com o comércio do azeite de oliva e os gregos, provavelmente, herdaram a prática do cultivo deles, associavam a árvore à vitalidade. No entanto, descobertas recentes revelam que já eram cultivadas no Mediterrâneo Oriental 6.000 anos atrás. Arqueólogos encontraram evidências de seu cultivo em Carmel, Israel. Porém, como o pólen da oliveira migra distâncias enormes, a espécie se instalou em várias regiões do sul da Europa, Norte da África e oeste da Ásia. É notável a longevidade das oliveiras, em Israel há árvores com mais de 2500 anos de idade e em Santa Iria de Azóia, Portugal, existe um exemplar com 2850 anos. Em várias passagens a oliveira é mencionada na Biblia, tanto a árvore como seus frutos.
Aqui, no Brasil, começaram a ser cultivadas em 1800, quando imigrantes açorianos trouxeram as primeiras mudas ao país, sendo plantadas, com sucesso no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais há um cultivo na cidade de Monte Verde, que é uma das mais frias de São Paulo. O sul de Minas Gerais, tem se destacado na cultura, com diversos olivais instalados.
No paisagismo seu uso é cada vez mais difundido pela silhueta e tonalidade de sua copa.
Sinônimos estrangeiros: Olive tree (em inglês); olivier (em francês); olivembaum (em alemão); olivastro (em italiano); olivo (em espanhol).
Família: Oleacea.
Características: árvore atarracada com tronco retorcido.
Porte: 9 a 12 metros.
Fenologia: Primavera, verão.
Cor da flor: branca.
Cor da folhagem: verde acinzentado.
Origem: Israel, Palestina, Turquia, Jordânia, Líbano, Síria, Mar Egeu e regiões próximas ao Estreito de Gibraltar.
Clima: Temperado/bubtropical.
Luminosidade: sol pleno.
Autor: Raul Cânovas

bacaba-açu


  • Nome Comum:bacaba, bacaba-açu, bacabaçu, bacaba-verdadeira, bacaba-de-leque, bacaba-do-azeite, bacabão, bacaba-vermelha.
  • Nome Científico:Oenocarpus bacaba.
  • Grupo:Palmeiras
Autor: Raul Cânovas
Há 11.500 anos, no início do período conhecido como Holoceno, se estabeleceram na Amazônia Colombiana os Nukak-maku. Nas margens bacaba. Simultaneamente os índios Piaroas, na Venezuela começam a trançar as fibras desta palmeira, para suprir suas necessidades:
Käwi’t,a: cesta usada para pegar peixes
Deaka: tapete para cobrir o chão da oca
Tutäna: estojo utilizado para guardar os dardos da zarabatana
Phäjphá: cesta de carga para viagem
No Nordeste do Estado de Tocantins, a tribo dos Krahô usa esta palmeira que chamam de Kapir para construções e especialmente para elaborar com seus frutos, um vinho bastante oleoso, que eles consomem junto com farinha de mandioca e açúcar. As fibras das folhas são utilizadas na confecção de abanos e bolsas.
Seu uso no paisagismo deve ser incentivado.
Sinônimos estrangeiros: ungurauy (no Peru); camon (na Guiana Francesa); manoco, milpesos, punáma (na Colômbia); turu palm, bacaba palm (em inglês). 
Família: Arecaceae. 
Características: palmeira de caule único e liso. 
Porte: de 7 até 22 m de altura. 
Fenologia: primavera. 
Cor da flor: branca amarelada. 
Cor da folhagem: verde-escura. 
Origem: Amazônia (principalmente na Amazônia colombiana e venezuelana e no Pará ,em matas tropicais úmidas de baixa altitude, até 700 m). 
Clima: tropical / subtropical (não tolera frio ou geada). 
Luminosidade: sol pleno a sombra parcial. 

Ochna serrulata


  • Nome Comum:ócna
  • Nome Científico:Ochna serrulata
  • Grupo:Arbustos
Nos Estados Unidos é chamada popularmente de Mickey Mouse, por causa da cor vermelho vivo das sépalas florais que contrastam com os frutos pretos, lembrando o personagem de Walt Disney. Essas flores atraem borboletas e abelhas e os frutinhos são disputados pelos pássaros, que colaboram disseminando as mudinhas. Inicialmente seu crescimento é lento, mas acelera mais tarde, especialmente se as regas forem generosas. Apesar de suportar a sombra, onde alcança uma altura maior, é no sol que floresce com intensidade e as folhas com bordas serrilhadas brilham mais, destacando, na primavera, a brotação de tonalidade rosa-bronze.
Na costa Leste do sul da África, surge espontaneamente a partir do nível do mar até altitudes de quase 1 800 m. Há séculos os zulus, uma nação de antigos guerreiros que habitam o Sul do continente africano, usam as raízes da ócna para o tratamento de problemas ósseos, especialmente de crianças.
No paisagismo deve ser considerada como uma massa intermediaria entre os arbustos e as árvores, já que seu tamanho final é grande se a contemplamos como arbusto.
Sinônimos estrangeiros: carnival ochna, bird's eye bush, Mickey Mouse bush(em inglês);umbomvane (em zulu); ilitye (em língua xhosa).
Família: Ochnaceae.
Características: arbusto lenhoso.
Porte: 2,00 a 4,50 m.
Fenologia: primavera.
Cor da flor: Amarela com receptáculo vermelho e fruto preto, levemente perfumada.
Cor da folhagem: verde-médio.
Origem: África do Sul, Lesoto, Botsuana, Zimbábue e Moçambique.
Clima: subtropical.
Luminosidade: sol pleno, suporta meia-sombra.
Autor: Raul Cânovas

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Íris


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Iris germanica é uma das espécies do gênero Iris  que mais contribuiu para a formação dos populares híbridos atuais. Suas folhas são longas e laminares, como espadas, e medem cerca de 60 cm de comprimento. Elas são verde-azuladas e ficam dispostas em leque, partindo dos espessos rizomas. Estes rizomas são conhecidos por sua fragrância, quando secos e moídos, o que os torna muito utilizados em perfumaria.
As inflorescências surgem na primavera e verão e são compostas por cerca de duas flores. As flores são típicas do gênero Iris, com três sépalas caídas e três pétalas eretas. Cada sépala apresenta um tufo de pêlos em sua linha média, na parte superior – a barba da íris. Esta barba é geralmente branca com amarelo. As flores são originalmente azuis ou brancas, mas atualmente há centenas de híbridos e variedades das mais diversas cores e combinações em degradeé. Ocorrem ainda variedades com folhas variegadas de branco.
No paisagismo, as íris podem ser utilizadas em maciços e bordaduras, como umaexcelente opção perene e de baixa manutenção, com florescimento muito vistoso e nobre. É interessante replantá-las e dividi-las a cada 3 ou 4 anos, ao final do verão, aproveitando-se a ocasião para revolver e adubar o solo. Cuidado: A seiva e outras partes da planta podem ser tóxicos se ingeridos ou em contato com a pele. As íris também podem ser plantadas em vasos e jardineiras.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A íris é originária de clima temperado, mas pode ser cultivada em uma ampla variedade climática, florescendo com maior abundância em regiões de temperaturas mais amenas e frias no inverno. Fertilizações anuais na primavera também estimulam a floração da planta. Multiplica-se através da divisão dos rizomas ou touceiras. Ao plantar, deve-se evitar enterrar demasiadamente os rizomas, pois ficam suscetíveis às doenças e produzem menor quantidade de flores.

Cesto-de-ouro


cesto-de-ouro é uma florífera perene, com delicadas e abundantes flores douradas. Sua textura é herbácea e seu comportamento é semi-prostrado. As folhas são verde-acinzentadas, dispostas em roseta, sendo que as basais são espatuladas e as das hastes são pequenas e mais afiladas. As inflorescências surgem na primavera. Elas são eretas e ramificadas e compostas por numerosas flores amarelo-douradas na espécie típica. Há variedades de flores amarelo-limão (“Citrina”), de flores dobradas (“Flore-pleno”) e flores abricó (“Sunnyborder Apricot”).
O cesto-de-ouro é uma planta de cor vibrante, capaz de alegrar qualquer jardim que esteja meio apagado. Seu porte é rasteiro, atingindo de 15 a 30 cm de altura. Ela é especialmente indicada para a formação de maciços e bordaduras, mas também pode ser plantada em vasos, evidenciando seu aspecto um tanto pendente. Fica perfeita em jardins rochosos, plantada nos vãos de uma escada ou coroando muretas baixas de contenção. Suas flores são atrativas para abelhas e borboletas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo arenoso, fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Aprecia o frio subtropical e mediterrâneo. É capaz de agüentar períodos de estiagem não muito prolongados. Não tolera o calor excessivo ou encharcamentos. Após a floração, a planta pode ser podada para que floresça novamente. Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Não é raro o surgimento de mudas pequenas em torno da planta mãe, semeadas naturalmente

Bulbine


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  A bulbine é uma pequena planta herbácea, sem caule, de raízes tuberosas e com folhagem e florescimento ornamentais. Suas folhas suculentas, verdes, alongadas e cilíndricas formam uma touceira a partir da base e são muito semelhantes as folhas de cebola. As inflorescências em rácemo despontam acima da folhagem, durante a primavera e o verão, ou até mesmo durante o ano todo em regiões quentes.
Na espécie típica, as flores são inteiramente amarelas, no entanto já é muito popular também a variedade de flores laranjas “Hallmark”. Em ambas as variedades o centro tem um aspecto de tufo de pêlos, devido aos longos e finos estames amarelos. A bulbine é uma planta muito decorativa, mesmo quando está sem flores, e é apropriada para o plantio em maciços, canteiros, bordaduras ou grupos irregulares, além de vasos e jardineiras.
É versátil e pode se encaixar em diversos estilos de jardins, mas principalmente em jardins tropicais ou de pedras, com outras plantas suculentas e cactus. Também é muito rústica, exigindo pouca manutenção, que restringe-se a adubações anuais, ao corte das plantas que estejam muito altas, com replantio e remoção das inflorescências secas. Sua floração atrai abelhas.
Deve ser cultivada a pleno sol ou sombra parcial, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas periódicas. Tolerante à seca e a uma ampla faixa climática. Capaz de suportar o frio mesmo que suas folhas sejam danificadas, pois têm uma excelente capacidade de rebrotar na primavera. Multiplica-se por divisão das touceiras e por sementes.
Marcado com: 
Categorias:

Medicinal:

  • Indicações: afecções da pele, acne, queimaduras, picadas de insetos, bolhas, rachaduras
  • Propriedades: balsâmica, bactericida, cicatrizante
  • Partes Utilizadas: folhas

Poinsétia


Esta planta já passou por um intenso melhoramento genético, que lhe conferiu muitos cultivares. Sua folhagem pode variar, na textura, no porte e no tamanho. As flores, que na verdade são brácteas (folhas modificadas), podem ser de coloração vermelha, rosa, amarela, branca ou mescladas, e variam quanto à forma e textura de acordo com o cultivar. A floração ocorre no outono, por decréscimo das horas de luz. Em cultivos comerciais, esta redução da luz é artificial, para que possamos apreciá-la no natal e em outras épocas do ano.
De utilização versátil, a poinsétia está sendo muito cultivada em vasos para a decoração de natal, principalmente a de coloração vermelha. Ela ainda presta-se como arbusto isolado no jardim ou em conjunto. Tolerante à poda, ela ainda fica com o aspecto mais denso se submetida periodicamente à este manejo.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolerante à geadas. Multiplica-se por estaquia.
Categorias:

Alerta:

Planta tóxica, deve ser podada com luvas e mantida fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Cimbídio


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Uma das poucas orquídeas terrestres, o cimbídio apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil pois devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado.
Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.
São cultivados em vasos com substratos preparados, com areia e terra vegetal, bem drenados, em locais protegidos, como estufas e orquidários telados, irrigados regularmente. Plantas que permanecem em locais de baixa luminosidade podem exibir folhagem exuberante, sem no entanto florescer. Aprecia o frio do inverno. Um segredo especial para estimular o florescimento é deixar com que pegue o sol direto durante a manhã e irrigá-la com água bem gelada no início da primavera. Multiplica-se por divisão da planta após a floração, separando-se mudas completas com pelo menos dois pseudobulbos cada.

Agerato


 Ageratum houstonianum, Celestina, Erva-de-santa-lúcia, Erva-de-são-joão, Mentraço, Mentrasto
Foto: Kenpei
O agerato é uma planta herbácea, ereta, ramificada, de florescimento vistoso, ideal para a formação de maciços e bordaduras, em diferentes tipos de clima. Seu porte é pequeno, geralmente entre 20 e 30 centímetros de altura. A folhagem é densa, com folhas ovaladas a cordiformes, opostas e de cor verde-brilhante. As inflorescências surgem na primavera e permanecem até o final do outono. Elas são do tipo capítulo, compostas por numerosas flores felpudas, em diferentes tons de azul e lilás, mas que também podem ser róseas ou brancas, de acordo com a variedade.
No paisagismo, o agerato tem lugar na formação de densos maciços ou bordaduras demarcando caminhos e canteiros. Seus tons violáceos harmonizam de forma delicada com a cor rosa e são complementares ao amarelo. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, ornamentando varandas e pátios ensolarados. Exige pouca manutenção e apresenta propriedades medicinais, mas seu uso deve ser moderado e conduzido por médico, pois trata-se de uma planta tóxica ao fígado se consumida em excesso.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera geadas ou encharcamento. Em climas quentes, deve ser conduzido sob meia-sombra, ou ao menos protegido do sol forte do meio-dia. Nos climas mais frios ou amenos, o cultivo deve ser sob sol pleno, para um intenso florescimento. A remoção das flores murchas, assim como a fertilização mensal, estimulam florações sucessivas no agerato. Multiplica-se por sementes postas a germinar no inverno, em ambiente protegido do frio intenso ou geadas.
Categorias:

Medicinal:

  • Indicações: analgésica, antiespasmódica, antiinflamatória, carminativa, anti-reumática, cicatrizante, diurética, emenagoga, vasodilatadora, estimulante, febrífuga
  • Propriedades: cólicas uterinas, tensão pré-menstrual, menopausa, reumatismo, artrose, dores articulares, febre, além de afecções pulmonares, afecções intestinais, afecções urinárias
  • Partes Utilizadas: folhas, flores

Alerta:

Planta tóxica, utilize sob orientação médica.

Moréia


Semelhante à Íris, a moréia ganha  em rusticidade. A folhagem apresenta 40 a 50 cm de altura, com folhas dispostas em leque, coriáceas e de coloração verde-escura. As flores são dispostas de uma a três, em média, por inflorescência e são de cor branca, com uma mancha amarela próxima à base das sépalas. A floração ocorre durante toda a primavera e verão, estendendo-se até meados do outono. De baixa manutenção, sua utilização paisagística é ampla, combinando com diversos estilos de jardins. Pode ser cultivada isolada, em grupos, maciços ou como bordadura. Estão disponíveis outras variedades da planta.
  Devem ser cultivadas em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Se desenvolve e floresce melhor em climas mais amenos. Multiplica-se por divisão da touceira, tendo o cuidado de reservar uma parte do rizoma para cada muda.